Há muito tempo que não relato um acontecimento, ou sequência de acontecimentos. Antes era muito mais descritiva. Talvez tenha menos novidades para contar. Talvez tenha menos paciência para escrever. Talvez tenha menos tempo. Talvez.
A verdade é que agora tenho vontade de relatar o último fim de semana prolongado porque foi muito bom.
Começou sexta-feira, dia 10 de Abril, às 18:30.
Sair do gabinete aos pulinhos, bem depressinha, qual coelhinho contente com a chegada da Páscoa.
Organizar a partida. Jantar. Cinema ver um filme que pensava que era ligeiro mas afinal não. Dormir.
Acordar cedo. Ao contrário do que diziam as previsões do tempo, estava sol! Despedidas e seguir para Roma.
Encontro com tios Gonçalo e Cristina na Piazza Navona. Almoço. Passeio. Gelado. Despedida. Foi bom, muito bom!
Carro até Saturnia. Procurar B & B. Sentir o cheiro a ovo podre das termas. Começar a chegar à terra de ninguém. Rir como perdidos da ilusão da internet! Encontrar B & B e a sua dona maluca. Rir. Ver que afinal até tivemos sorte: dormir na suite com vista sobre o panorama Toscano.
Instalar. Arranjar. Sair para jantar noutra terra de ninguém. Comer bem. Dormir.
Acordar cedo mas sem despertador. Pequeno almoço. Termas. De molho nas águas sulfurosas a 37º das 10.00 às 16.00. Passeio a pé. Sesta. Arranjar. Sair para jantar. Comer bem e voltar ao B & B a rir como perdidos com as pessoas da terra de ninguém. Genuínas, puras, hospitaleiras, caricatas. Dormir.
Acordar cedo mas sem despertador. Pequeno almoço. Partir.
Pausa em vários pontos da alta Marema: Sovana, Sorano e Pitignano.
Pausa em Civita di Bagnoreggio, a cidade que está morrer. Almoçar às 15.00 depois de esperar uma hora pela mesa.
Rumar a casa. Descansar.
Baterias carregadas.
Pele ainda a cheirar a ovo podre das termas...
As fotografias ficam para a proxima.