e mais de um ano e meio depois...

...eis que me voltou o periodo. Assim, do nada. Quer dizer, do nada não. Pensando bem ontem à noite estava bastante irritadiça e rabujenta, e hoje de manhã tive uma ligiera passaggem de dor de barriga.
E agora as dores estão a aumentar. Que sortinha...não tinha saudades nenhumas...

mudança da estação

Sempre gostei de mudar o armário. Trocar a roupa do Verão pela do Inverno. Arrumar tudo em caixas até à estação seguinte. Sempre me deu a sensação de reinicio. Só que desde que passamos a ter uns armários grandes cá em casa, que passei a ter uma parte dedicada a cada estação do ano e o problema das caixas não se voltou a propôr (para grande felicidade do maridão).
Mas...mas agora tenho uma filha que cresce de estação para estação (e muito dentro dela também) e que a cada mudança precisa de um armário novo, ou de roupas, vá! De maneira que nestes ultimos dias tenho me divertido imenso a comprar roupinhas mini para a minha boneca. Quando nasceu, e portanto no inverno passado, foi muito à base de babygrow. Depois foram os mil e um presentes que me encheram o armário até ao fim do verão, e portanto ainda não tinha tido oportunidade de fazer a minha própria seleção, só comprei umas peças aqui e ali.
Desta vez não. A coleção Outono Inverno 13/14 by Ritália for Clara já está quase pronta e está bem fofinha. Agora só falta mesmo vestir a modelo e comê-la de beijos tão linda que vai ficar!

do trabalho

ou do regesso, a sério, a ele.
Do deixar a Clara. 

Pois é, mais de oito meses depois, era hora de deixar a Clara a alguém para que eu me possa concentrar no trabalho e voltar, mais seriamente, ao activo.
Claro que durante estes oito meses trabalhei. Fiz os possiveis em casa, enquanto a Clara dormia ou brincava tranquila. Levei a pequena a reuniões ou idas à câmara. Tapei buracos. Mas não é a mesma coisa.
Não dá para ser mãe a tempo inteiro e trabalhar e organizar a casa. Dar de mamar, brincar, trocar fraldas e vestir e ainda pensar nas limpezas, na arrumação, no supermercado e nas refeições entre quatro linhas de autocad e uma chamada. Quer dizer, dar dá, mas fica sempre tudo feito só mais ou menos. E estava farta da vida assim-assim.
De maneira que, com a partida do meu pai a meados de Setembro, chegamos à conclusão que pelo menos de manhã me devo concentrar no trabalho.
A Clara fica com a babysitter ou com a avó e eu vou à minha vidinha. Faz bem a todos. À arquitecta, à mulher e à mãe. E à filha, que se habitua a estar bem com outras pessoas. E já agora à babysitter, que arranjou trabalho, e à avó, que se delicia.