do meu ser portuguesa, ou minhota, em Itália

Hoje, pela segunda vez, enquanto tomava o pequeno-almoço na esplanada de um café que tem muitos lugares de estacionamento à porta, vi os dois policias a estacionar o jipe no meio na via, reduzindo a porção de estrada a uma faixa de rodagem e tirando muito espaço de manobra ao lugar de pessoa com mobilidade reduzida.
De notar, também, que eram 7:30 da manhã e o estacionamento estava praticamente vazio tendo os senhores agentes de autoridade mais de 20 lugares à disposição para deixar a viatura.
Ora, uma vez já me irritou. À segunda percebo que é hábito e então vai de mim e dirigo-me aos senhores agentes com o ar mais inocente que consegui fazer:
Desculpem, posso fazer uma pergunta?
Sim, diga!
Onde estacionaram o vosso carro é lugar de estacionamento?
Ah...não...
E então porque é que lá está?
(silêncio e um encolher de ombros)
Mas desculpem...os senhores não deveriam dar o exemplo?
(ainda o silêncio que me estava a deixar maluca)
A mim quer-me pareçer que sim...Tenham um bom dia.
Para ti também...

Do pior.
Eles, os italianos, até podem ter muita graça com o seu ar descontraído, de que nada, nem nenhuma lei neste País hiper burocrático, os afeta. Mas a mim certas coisas tiram-me do sério. Aqui pago as minhas taxas, faço malabarismos para ter todos os papéis em ordem, e portanto exigo que pelo menos o exemplo venha de quem tem que vir. E tenho dito.
É claro que amanhã, se passar à frente do café vou ver a mesma cena. Até porque o empregado, que ouviu a conversa, ainda teve a lata de se rir de mim com os polícias e dizer nem sequer está estacionado no lugar dos deficiêntes. E volta e meia apareçem estas personagens. 
Deixa lá, caro anormal, no teu café nunca mais ponho os pés!

Fome, fome, fome, fome, fomeeeeee

Tenho que dizer isto muitas vezes. Ou as vezes necessárias para a palavra perder o sentido. Assim pode ser que deixe por um segundo de pensar que tenho fome, preciso de quero comer, ai se não como desmaio.
E talvez evite trazer para o gabinete uma laranjinha qual menina bem comportada e acabe por, numa saída em trabalho, voltar para aqui com uma fatia de pizza (pizza branca com rosmaninho, vá...mas é sempre hidrato de carbono do pior!) e um suminho de limão.
Estás a ficar gordaaaaaa. E só uma vez, que é para ter todo o sentido!

À mãe mais Bacouca do Mundo

O dia da mãe é a 8 de Dezembro. Isto é o que diz a minha. Para mim, a melhor.
E é por isso que hoje, mesmo sendo uma festa comercial e inventada, eu lhe dou um beijo virtual. Lhe digo que a adoro. Lhe agradeço tudo o que fez e faz por mim e sobretudo por tudo o que me ensinou e pelo exemplo de força, coragem e determinação que todos os dias me dá.