maravilha

Sempre achei muito curiosas as minhas constipações em pleno verão. Não há nada mais estúpido que estarem 35° lá fora e eu com ouvidos e nariz congestionados e dores no corpo. E a suar o virus. É estúpido sobretudo porque fico muitas mais vezes constipada no verão que no inverno. Deve ser a minha grande resistência ao calor a fazer esta brincadeira.
Mas este ano não vem mesmo nada a calhar, raios a param.... Já a temperatura do meu corpo anda mais alta. Já transpiro mais que o meu habitual e ainda tenho que atuar isto? E, para ajudar um bocadinho mais à festa, a burra da glândula anda aqui a chatear e tenho que tomar antibiótico (que, diga-se de passagem, não queria mesmo nada...).
De maneira que de há uns dias a esta parte sinto-me, mais do que uma mulher grávida, uma senhora na menopausa, com calores. E claro, para ajudar ao efeito "envelhecimento", ando sempre com os lenços atrás. Só que não os posso meter nas mangas da camisa que está muito calor... Vou mete-los no sutiã! Ah, não, é melhor não que o meu peito já triplicou de tamanho nos últimos cinco meses, não preciso de mais volume!

uma dúvida

Ontem fiz a vontade ao maridinho e fui ver o novo filme do Batman. Acho que na altura vi o segundo da triologia, mas como os super-hérois nunca me interessaram grande coisa, não me lembrava de nada.
O filme é .... de super-héroi, pronto. Nada o meu género mas são coisas que se fazem pelo senhor Pi. Ele antes levou-me a comer a minha pizza preferida, por isso...
Agora a questão é que a miss passou o filme todo aos saltos dentro da minha barriga. Sempre. Literalmente. A certa altura meti as mãos à frente da barriga para tentar abafar o som. E depois as do pai também. E nada. Lá continuava ela. Vira para aqui, vira para ali, salta com o corpo todo, dá pontapé, dá soco e sei lá mais o quê...
Posto isto, a minha questão é: ela estava a gostar daquele barulho e emoção e tiros e lutas e golpes, como o pai, ou mortinha para que chegasse ao fim, como a mãe?

coisas da (grá)vida #2

E pronto, agora que já me acalmei (tradução: consigo pensar noutra coisa que não seja o que estou para contar) já posso gritar ao Mundo:

é uma menina!

Está ótima, cresce muito bem e farta-se de fazer ginástica. E sei que sou suspeita mas, pelas imagens da ecografia, é linda.
E agora que passaram os enjoos (só umas corridas para vomitar ocasionais, como ontem...) e o calor abrasador que se fez sentir em Itália durante quase três meses já está a passar, sinto-me muito bem. A dizer a verdade, sinto-me normal! Toda esta fase da minha vida tem uma aura de naturalidade à volta. E de paz também.
Continuo a ouvir que a minha barriga é pequena, que se estiver sentada nem parece que estou grávida, que não me disseram nada com medo que estivesse só mais gorda, ... Mas agora tenho a compensação de ouvir o meu médico dizer que sou muito "ecogénica" porque não tenho gordura na barriga e isso permite ver a pequenina de forma muito mais clara. E é por isso que tenho várias "fotografias" da carinha da Clara onde se vê perfeitamente que tem o nariz pequenino e arrebitado e umas bochechas apetitosas. E não há nada, nem nenhum comentário sobre a minha barriga (mais uma vez), que me tire esta felicidade! :)

a derreter

Sim, a derreter e farta deste calor. Desde a última vez que aqui falei do calor infernal que por terras italianas não se fez sentir um dia mais fresco que 32 graus. Mais humidade.
Isto tem sido entre os 35º e os 40º todos os santos dias. E à noite não é melhor. Uma desgraça.
O que me valeu foram os 14 dias que estive em Portugal, ao fresquinho, com vento. Foi o que me valeu.
E não sei se foi porque o meu corpo gosta é os 20/25 graus e da brisa atlântica, mas a verdade é que a minha barriga levitou enquanto lá estive e agora que voltei para estas temperaturas demoniacas tenho a impressão que está a diminuir.
Não estará, concerteza, a ficar mais pequena, mas voltou ao padrão: ah, nem se nota que estás grávida. Ou tens uma barriga tão pequenina.
E pronto, a barriga pode não me dar a satisfação de mostrar a todos o meu estado de graça, mas o meu bebé já se faz sentir. Há dois dias senti uma cambalhota e desde aí tenho sentido de tudo, desde empurrões, a socos e chutos. E não há nenhuma exclamação sobre a minha gravidez que consiga superar esta felicidade.