coisas da grá(vida) #6


E cá estamos nós, a concluír um ciclo.
Acabou a hidroginástica para grávidas, pelo menos para mim.
Acabaram as consultas no consultório. Agora vamos para os controlos no hospital.
Acabou o curso de preparação para o parto.
É hora de começar a despedir-me da barriga. Vou ter saudades. Muitas, tenho a certeza. Saudades de senti-la protegida aqui dentro, de senti-la, à Clara e à barriga, de vê-la crescer, e mudar de forma.
Está a ser um periodo tão bom, tão bom da minha vida, que não me importava que durasse mais um mês. E sei que pode ainda durar um mês, mas será sempre um mês de despedida. A partir de hoje pode nascer. Até dia 19 de Janeiro, no máximo.

A consulta correu muito bem, mãe e filha em forma. Às 37 semanas a Clara já pesa 3,150kg e a mãe chegou aos +11kg, não está mal. Posição ótima, grande movimentação e análises perfeitas, nada de estreptococo ou coisas estranhas. Enfim, uma gravidez santa!
A única coisa que chateia e destabiliza tamanha harmonia é mesmo a p*** da glândula que não me dá tréguas. E não é que são duas?
Ah pois é! E o problema é perceber qual é a origem do problema e, ainda mais dificil, a solução. Mas uma coisa de cada vez que antes vou ter que dar à luz. De maneira que vou ter que tomar antibiótico, mais uma vez, de 8 em 8 horas durante seis dias, e tomar mais fermentos e mais sei lá o quê e no dia 1 de Janeiro, assim para começar bem o ano, lá teri que drenar a anormal. Ah, não, as anormais. E esperar, claro está, que a Clara não queira nascer mais cedo nem que as ca***s se decidam a voltar a aparecer antes do grande dia da minha mais que tudo.

E assim se vive por aqui. Já tenho quase tudo pronto para a chegada da piquena e a partir de segunda-feira (dia em que decidi deixar de trabalhar, mas não sei se vai ser possível) é gozar os últimos dias de espera.

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