Bom, bom para ficar 20 dias sem vir aqui escrever uma linha é ter várias entregas na mesma semana, festejar com os italianos os meus 30 anos (ao almoço com uns e ao jantar com outros), ir logo a seguir a correr para Portugal e festejar lá também, voltar num abrir e fechar de olhos para acabar tudo muito rapidinho e ir receber tugas ao aeroporto. Passar 9 dias a receber mimos do mano, da cunhada e do xulé da tia e depois recomeçar a trabalhar a todo gás.
Quer dizer, a toda a velocidade não está a ser que hoje não tenho vontade absolutamente nenhuma. E ainda por cima o tempo lembrou-se de mudar assim de repente e passar dos 30 aos 15 graus do dia para a noite, de maneira que estou um bocado constipada. Mas estou feliz. Desorientada com tanta coisa e tanta informação mas muito satisfeita. Até porque não há nada como o riso de uma criança para aqueçer a alma e lá nisso o meu macaquinho abunda de alegria! E eu abasteçi-me de beijos naquelas bochechas e festas naquelas orelhas e belisções naquela barriga e respiros naquele pescoço. Roubei-lhe o nini milhares de vezes e perguntei-lhe vezes sem conta quem é o xulé da tia só para ouvir infinitas vezes xou eu e dar-lhe mais um beijo. Desafiei-o para andar nos carroceis e saltar na cama, para passear, fazer uma corrida, um desenho, colar autocolantes e conversarmos. Mas quem me surpreendeu foi ele enchendo-me a casa de alegria e o coração com os seus abraços espontaneos e o seu linda tia! bonita! linda! tia bonita! linda! tiaaaaaa.
E agora tia Rrrrita, como é que vais fazer?
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