Foquinha,

Fazes falta, sempre. Tenho imensas saudades e às vezes parece que não tem grande sentido continuar a fazer o que fazia. A vida passa a parecer uma sequência de dias, de gestos quotidianos, onde nada parece ter grande valor....

Mas depois começo a reagir, a viver o que deve ser vivido, a andar para a frente e a construír uma nova existência onde sinto sempre a tua falta mas tendo a certeza que assim deve ser porque também assim tu quererias.


E por isso casei. Continuando a fazer o que desejava, e sabendo que te sentirias muito feliz. Por mim, por nós. Gostavas muito do Filippo, davam-se bem. E, caso não tenhas visto tudo, digo-te que terias ficado muito orgulhoso do teu cunhado!


Foi um dia muito bonito, apesar da chuva. Parecia que havia qualquer coisa no ar que nos fazia estar ligeiros, simplesmente felizes do que estavamos a fazer e contentes com o ambiente que se criou. Gosto de pensar que eras tu...


Um beijo da tua manainha,

Rita

1 comentário:

Bacouca disse...

Picollina,
Não sei se te deva continuar a chamar assim se Sra. Conti!
Minha querida o que sentes tambem eu sinto: a vida rola mas fará algum sentido tanta coisa? Faz! A vida tem que ser vivida em pleno apesar das saudades sem fim. O Afonso está tão perto de nós que às vezes não nos apercebemos.
Isso passou-se no dia do teu casamento que foi tão sereno, tão feliz! Ele esteve conosco, podes crer!
E o seu desejo é que vivamos a nossa vida, sempre com ele presente para nos dar força, alegria e tranquilidade.
Um beijo grande