Quem me vier dizer que pilates é ginástica para mariquinhas leva um tabefe. Não, não leva que hoje doi-me o corpo todo da aula de ontem.
Ou é disso ou é de ter minha filha de um ano que dá uns passitos incertos que me obrigam a estar atrás dela, toda corcunda, a ver se não cai, de passar o dia a içar mais de 10kg de gente e de lhe estarem quase quase a nascer mais três dentinhos (que sorte, isto tem sido todos juntos...) e esta noite ter dormido comigo e portanto ter levado muitos pontapés.
E puxões de orelha que ela gosta, como uma certa pessoa que cá conheço (moi-même), de mexer em orelhas para relaxar.
É a vida. E viva a dor de músculos!
ter uma filha que acha que dormir é tipo bicho papão dá nisto:
Hoje à tarde decidiu que não fazia sesta. Nada. Zero minutos de sono a seguir ao almoço. Estive com ela uma hora e meia a ver se dormia. A vê-la combater o sono. Record. Acabei por pegar na pequena e metê-la no carrinho para dar uma volta. Nem assim. Claro que estava podre. Acabou por não resistir enquanto eu acabava de tomar banho e secava o cabelo às sete da tarde.
Moral da história: o João Pestana ganha sempre...só que às vezes muito tarde...
1 ano
E assim, sem quase dar por ela, a Clara fez um ano.
Passou um ano desde que a vi pela primeira vez e exclamei é tão peluda!... Que disparate, o que me havia de sair como primeiras palavras como mãe!
Num ano a Clara aprendeu muitas coisas. A rir, a observar, a palrar, a estar sentada, a gatinhar,... Já quase anda, dando dois passinhos incertos sem apoio, tenta comer sozinha com a colher e toma duche à grande. Aguenta estoicamente a dor de dentes, tendo já cinco e estando a caminho mais três. Faz-se entender apontando e emitindo sons. Interage imenso e adora brincar connosco.
Ela aprendeu muito nestes 365 dias. Sim. Cresceu imenso e, sobretudo, com saúde e feliz.
Mas acho que quem aprendeu mais fui eu. Começei, nestes dias, a aprender a ser mãe. E como tal, a ter mais paciência, a ser mais tolerante, a ouvir o meu instinto, a tentar ser mais segura, a ter menos horários para as minhas coisas, a comer para o bem de outro, a dormir pouco, a encastrar tudos os afazeres, a ser enfermeira, a ser educadora,...Aprendi muito neste ano e quanto mais aprendo mais vejo que muito ainda tenho para aprender. Olho para a frente e pressinto que a minha tarefa como mãe será cada vez mais difícil. Mas pelo que tenho visto até agora, será também cada vez mais gratificante!
Passou um ano desde que a vi pela primeira vez e exclamei é tão peluda!... Que disparate, o que me havia de sair como primeiras palavras como mãe!
Num ano a Clara aprendeu muitas coisas. A rir, a observar, a palrar, a estar sentada, a gatinhar,... Já quase anda, dando dois passinhos incertos sem apoio, tenta comer sozinha com a colher e toma duche à grande. Aguenta estoicamente a dor de dentes, tendo já cinco e estando a caminho mais três. Faz-se entender apontando e emitindo sons. Interage imenso e adora brincar connosco.
Ela aprendeu muito nestes 365 dias. Sim. Cresceu imenso e, sobretudo, com saúde e feliz.
Mas acho que quem aprendeu mais fui eu. Começei, nestes dias, a aprender a ser mãe. E como tal, a ter mais paciência, a ser mais tolerante, a ouvir o meu instinto, a tentar ser mais segura, a ter menos horários para as minhas coisas, a comer para o bem de outro, a dormir pouco, a encastrar tudos os afazeres, a ser enfermeira, a ser educadora,...Aprendi muito neste ano e quanto mais aprendo mais vejo que muito ainda tenho para aprender. Olho para a frente e pressinto que a minha tarefa como mãe será cada vez mais difícil. Mas pelo que tenho visto até agora, será também cada vez mais gratificante!
e assim chegamos a 2014
O tempo voa. É um lugar comum, do mais comum que há, mas é a mais pura das verdades.
Ainda no outro dia estava em Foligno na expectativa do primeiro Natal da Clara e hoje já fui a Viana, já passamos os dias em família, já celebramos a passagem de ano, já voltamos, já tentei voltar à rotina e daqui a uns dias a Clara já faz um ano. E ainda no outro dia andava por aí com um barrigão quase a explodir.
Passou tudo tão rápido que arrisco a dizer que não saboriei nada. Estava tão entusiasmada com a ida a Viana. Com o encontro dos três primos. Com o ver a casa dos meus pais cheia. Com o estarmos todos juntos. E foi tudo ótimo mas, confesso, nem percebi que foi Natal. Andei numa azafama tal antes de partir que nem gozei os preparativos, o passear nas ruas iluminadas, nem andar às compras ou a fazer presentes de Natal. Sei que é muito materialista isto dos presentes. E eu até não sou nada de comprar, comprar, comprar no Natal. Normalmente até faço eu os presentes ou compro pequenas lembraças. Mas "preparo" sempre a época a pensar nas pessoas que me são mais queridas através das lembranças que lhes ofereço. Este ano, não sei porquê, não fiz nada...
Não ofereci nada ao Filippo nem (pior...) à Clara. Aos sobrinhos e meninas de Viana compramos no aeroporto. Aos amigos de Foligno comprou o Filippo em Milão enquanto eu estava fora da loja com a Clara. Aos meus pais comparmos a meias com o meu irmão e cunhada e aos pais do Filippo comprou a irmã dele. O do meu irmão e cunhada foi escolhido por eles. Só à C. e B. é que "gastei" ou pouco mais de tempo a escolher mas o Natal já tinha passado...
Depois, e sempre para preparar o espírito natalício, existem os mil jantares de Natal. Este ano, o jantar de amigos de Foligno foi em nossa casa. Na véspera de partir para Portugal..Adorei, claro, mas como sempre foi tudo a correr. A correr a preparação, a correr durante o jantar porque, já se sabe, quando é na nossa casa é sempre assim, e a correr a arrumar tudo às três da manhã para nos levantarmos às seis para ir a correr para o Aeroporto.
E depois foi a passagem de ano que nunca ligo nehuma e que, mais uma vez, foi a correr passar a meia-noite para ir dormir que no dia seguinte às 5h é preciso sair do quentinho da cama para ir para o aeroporto que o voo era o primeiro da manhã...
Mas, ainda assim, quero aqui dizer, com calma, que 2013 foi um ano muito bom. Com o nascimento da Clara e tantos dias e meses para a ver crescer saudável e feliz. E espero que 2014 seja tão bom como o ano que acabamos de terminar.
Ainda no outro dia estava em Foligno na expectativa do primeiro Natal da Clara e hoje já fui a Viana, já passamos os dias em família, já celebramos a passagem de ano, já voltamos, já tentei voltar à rotina e daqui a uns dias a Clara já faz um ano. E ainda no outro dia andava por aí com um barrigão quase a explodir.
Passou tudo tão rápido que arrisco a dizer que não saboriei nada. Estava tão entusiasmada com a ida a Viana. Com o encontro dos três primos. Com o ver a casa dos meus pais cheia. Com o estarmos todos juntos. E foi tudo ótimo mas, confesso, nem percebi que foi Natal. Andei numa azafama tal antes de partir que nem gozei os preparativos, o passear nas ruas iluminadas, nem andar às compras ou a fazer presentes de Natal. Sei que é muito materialista isto dos presentes. E eu até não sou nada de comprar, comprar, comprar no Natal. Normalmente até faço eu os presentes ou compro pequenas lembraças. Mas "preparo" sempre a época a pensar nas pessoas que me são mais queridas através das lembranças que lhes ofereço. Este ano, não sei porquê, não fiz nada...
Não ofereci nada ao Filippo nem (pior...) à Clara. Aos sobrinhos e meninas de Viana compramos no aeroporto. Aos amigos de Foligno comprou o Filippo em Milão enquanto eu estava fora da loja com a Clara. Aos meus pais comparmos a meias com o meu irmão e cunhada e aos pais do Filippo comprou a irmã dele. O do meu irmão e cunhada foi escolhido por eles. Só à C. e B. é que "gastei" ou pouco mais de tempo a escolher mas o Natal já tinha passado...
Depois, e sempre para preparar o espírito natalício, existem os mil jantares de Natal. Este ano, o jantar de amigos de Foligno foi em nossa casa. Na véspera de partir para Portugal..Adorei, claro, mas como sempre foi tudo a correr. A correr a preparação, a correr durante o jantar porque, já se sabe, quando é na nossa casa é sempre assim, e a correr a arrumar tudo às três da manhã para nos levantarmos às seis para ir a correr para o Aeroporto.
E depois foi a passagem de ano que nunca ligo nehuma e que, mais uma vez, foi a correr passar a meia-noite para ir dormir que no dia seguinte às 5h é preciso sair do quentinho da cama para ir para o aeroporto que o voo era o primeiro da manhã...
Mas, ainda assim, quero aqui dizer, com calma, que 2013 foi um ano muito bom. Com o nascimento da Clara e tantos dias e meses para a ver crescer saudável e feliz. E espero que 2014 seja tão bom como o ano que acabamos de terminar.
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