O tempo voa. É um lugar comum, do mais comum que há, mas é a mais pura das verdades.
Ainda no outro dia estava em Foligno na expectativa do primeiro Natal da Clara e hoje já fui a Viana, já passamos os dias em família, já celebramos a passagem de ano, já voltamos, já tentei voltar à rotina e daqui a uns dias a Clara já faz um ano. E ainda no outro dia andava por aí com um barrigão quase a explodir.
Passou tudo tão rápido que arrisco a dizer que não saboriei nada. Estava tão entusiasmada com a ida a Viana. Com o encontro dos três primos. Com o ver a casa dos meus pais cheia. Com o estarmos todos juntos. E foi tudo ótimo mas, confesso, nem percebi que foi Natal. Andei numa azafama tal antes de partir que nem gozei os preparativos, o passear nas ruas iluminadas, nem andar às compras ou a fazer presentes de Natal. Sei que é muito materialista isto dos presentes. E eu até não sou nada de comprar, comprar, comprar no Natal. Normalmente até faço eu os presentes ou compro pequenas lembraças. Mas "preparo" sempre a época a pensar nas pessoas que me são mais queridas através das lembranças que lhes ofereço. Este ano, não sei porquê, não fiz nada...
Não ofereci nada ao Filippo nem (pior...) à Clara. Aos sobrinhos e meninas de Viana compramos no aeroporto. Aos amigos de Foligno comprou o Filippo em Milão enquanto eu estava fora da loja com a Clara. Aos meus pais comparmos a meias com o meu irmão e cunhada e aos pais do Filippo comprou a irmã dele. O do meu irmão e cunhada foi escolhido por eles. Só à C. e B. é que "gastei" ou pouco mais de tempo a escolher mas o Natal já tinha passado...
Depois, e sempre para preparar o espírito natalício, existem os mil jantares de Natal. Este ano, o jantar de amigos de Foligno foi em nossa casa. Na véspera de partir para Portugal..Adorei, claro, mas como sempre foi tudo a correr. A correr a preparação, a correr durante o jantar porque, já se sabe, quando é na nossa casa é sempre assim, e a correr a arrumar tudo às três da manhã para nos levantarmos às seis para ir a correr para o Aeroporto.
E depois foi a passagem de ano que nunca ligo nehuma e que, mais uma vez, foi a correr passar a meia-noite para ir dormir que no dia seguinte às 5h é preciso sair do quentinho da cama para ir para o aeroporto que o voo era o primeiro da manhã...
Mas, ainda assim, quero aqui dizer, com calma, que 2013 foi um ano muito bom. Com o nascimento da Clara e tantos dias e meses para a ver crescer saudável e feliz. E espero que 2014 seja tão bom como o ano que acabamos de terminar.
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