Eu não sou de queixinhas, que não sou, mas tenho para mim que alguém anda a amaldiçoar o meu regresso ao ginásio. Se não reparem:
há uma semana, bastante cansada de duas noites mal dormidas e de toda a preparação para um fim-de-semana prolongado em Milão, enchi-me de coragem e lá fui até ao ginásio para fazer a minha primeira aula de pilates.
A preparação para este re-inicio tinha sido muita. Combinar com a sogra se podia, e quando podia, ficar com a pequena. Ver se as horas coincidiam com a rotina sono/lanche da Clara. Ver que actividade poderia fazer, onde fazer, como fazer e por aí fora.
Mesmo assim, há uma semana não tinha vontade nenhuma de finalmente voltar a fazer ginástica. Afinal de contas tinham sido mais de nove meses parada. Mas enchi-me de coragem e lá fui.
Cheguei ao ginásio e digo que queria experimentar a aula de pilates! -hoje não há pilates, a professora está doente...
Oh! que sortinha a minha...volto para casa. Comunico ao marido que não deu para experimentar e não é que se sai com um podias ter ido experinetar zumba! Siiim, ahm, ahm, zumba! Eu? Eu, aquela pessoa que a última vez que mexeu uma palha a sério foi há dois anos? Sim, porque durante a gravidez fiz hidroginástica para grávidas e caminhadas, não convinhamos, está muuuuuito longe da zumba e dos saltinhos à maluca. Nã, nã, eu vou masé na segunda-feira a pilates e acabou!
E assim fiz. Na segunda fui fazer a minha aula de pilates e gostei de sentir que estava a trabalhar o corpo sem maluqueiras ou afanos.
Mas...não é que na terça recomeço a sentir a p**a da glândula a doer outra vez, essa anormal que já me pressegue há mais de três anos? Ah pois é! Toma lá que é para não te armares em atleta!...
De terça para quarta quase não dormi de dores e ontem estava a ficar maluca quando a sacaninha decidiu rebentar sozinha. E assim, como por magia, passou quase tudo. Ou o pior, vá.
Hoje é quinta outra vez, e portanto volto ao ginásio. Sim, porque decidi que esta anormal não me vai parár. Já me bloqueou os movimentos vezes de mais para o meu gosto.
E tenho dito!
Só espero que agora o destino não invente uma nova para me deixar em casa, no sofá, sem mexer uma palha!
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