Estou a precisar de fazer dieta. A barriga não pára de aumentar e a gordura das coxas também não me dá trégua. Estes quilos a mais estão a dar cabo de mim e da minha vontade de praia e o pior é que não tenho a mínima vontade de fechar a boca. Depois de tanto tempo a ter que fazer sacrifícios e a pensar em tudo o que comia por causa da intolerância da Clara, agora que posso comer tudo e quanto me dá na real gana não consigo parar. Estou completamente fora de controlo...Ele é queijos, ele é croissants e ele é (sobretudo) chocolate! Chego ao cúmulo de estar a ficar cheia de andar sempre cheia! Pode?
No outro dia tentei começar uma dieta depurativa cá em casa. A mesma que fiz com a mãe há uns anos em Viana e que correu mesmo bem. Consiste em três fases sendo que na primeira, que dura dois dias, não se come quase nada. Só fruta, legumes e pouco mais.
Acontece que andamos numa fase de muito trabalho e mudanças na rotina da Clara para a habituar ao ritmo da escolinha que começa esta terça-feira e, portanto, a dormir mal. Andamos cansados. Mas mesmo assim decidimos arriscar a fazer a tal dieta.
O pequeno-almoço correu bem. Levei o lanche de meio da manhã ao marido e também eu o comi. O almoço lá foi engolido. O lanche já só eu é que fiz e o marido chega a casa de rastos, cheio de dores de cabeça de fome. Pedimos pizzas? Bora!
E pronto. Nem 12 horas durou a nossa dieta. Até ver. Há-de chegar o dia em que vou ter mesmo que fechar esta boquinha. Aí pois vai!
E pronto, desde o dia 15 que não dou de mamar à Clara. No dia em que completou 16 meses, dei por encerrada a central de leito materno. A pequena quase não reclamou e eu estou livre!
Foi uma passagem, esta de dar de mamar e deixar de dar, tão natural e gradual, que quase me esquecia de deixar aqui registado. :)
Foi uma passagem, esta de dar de mamar e deixar de dar, tão natural e gradual, que quase me esquecia de deixar aqui registado. :)
e é isto
primeiro vi esta fotografia na internet e achei ridícula a figura do primeiro ministro e dos dois secretários do Estado (o segurança e o empresário pronto, escapam...a obrigação falou mais alto).
Mas depois ouvi isto (como sou uma verdadeira incapacitada com estas coisas dos links e afins, é favor ouvir a mixórdia de tematicas a gesta dos barquinhos, obrigada!) e pensei bom, bom mesmo era que estes palhaços fizessem coisas destas todos os dias para eu me rir como uma louca depois de uma noite quase em branco!
Força com isso, pá!
Mas depois ouvi isto (como sou uma verdadeira incapacitada com estas coisas dos links e afins, é favor ouvir a mixórdia de tematicas a gesta dos barquinhos, obrigada!) e pensei bom, bom mesmo era que estes palhaços fizessem coisas destas todos os dias para eu me rir como uma louca depois de uma noite quase em branco!
Força com isso, pá!
viagem a Portugal e outras trivialidades
Ah, pois é! Por aqui já se foi e já se voltou.
Os voos com a Clara, até hoje, têm corrido sempre muito bem. É claro, a pequena cresce, ganha autonomia e portanto já não é só estar sentadinha com ela ao colo a brincar ou a dormir. Agora já não dorme o voo quase todo, já não tem a maminha para acalmar e prevenir dor de ouvidos e portanto dá mais trabalho. É preciso distraí-la mais, insistir para ter a chupeta na boca a descolar e aterrar, passear para a frente a para trás no corredor e vê-la a comprimentar todos os passageiros. Depois lá acaba por ficar podre de sono e é também mais difícil adormecê-la. Se já em casa, na calma do seu quarto, combate o sono, imagine-se num avião cheio de luz, barulhos e distrações. Acabou por dormir um bocadinho em cada voo, sempre no fim, mas não foi tarefa fácil. De qualquer das formas portou-se muito, muito bem. Esteve sempre bem disposta, não se queixou dos ouvidos (que é sempre o meu medo) e se eu me atrevesse a apontar-lhe alguma coisa seria a mãe mais ingusta deste planeta.
Em terras lusas também esteve muito bem, não acusou quase nada a diferença de hora (esta foi a vez que melhor correu neste aspecto), não desregulou os sonos ou o apetite e foi uma delicia vê-la com os avós, tios e primos. E, sobretudo, com a Kuata. Coitada da cadela, fez-lhe a vida negra com tantos puxões de pêlo. Mas depois compesava tudo com os bons pedaços de pão ou bolacha que lhe dava.
Entretanto dá-se que em Portugal este domingo foi o dia da Mãe e que em Itália se festeja no próximo e, portanto, como Mãe de uma luso-italiana que sou, esta para mim é a semana na Mãe! E, acerca disto, tenho pensado nos elogios que me fazem à filhota. Que está ótima, alta e gordinha, cheia de saúde, é uma vivaça, despachada, cheia de confiança, serena e muito, muito meiga. Que é esperta, percebe português e italiano e até já arranha umas palavrinhas aqui e ali. E eu agradeço embora teime em acreditar que seja tudo mérito meu. Acredito muito que o bom feitio dela tem mais a ver com a sua maneira de ser e que eu, enquanto Mãe, apenas posso ter responsabilidade no que toca à saudinha (e mesmo aqui, ela teve também sorte de nascer uma bebé pouco dada a doenças).
É claro que sei que até hoje dei o meu melhor. Que abdiquei de muita coisa por ela, que me dediquei de corpo e alma a esta cria, mas que tive muita sorte de me sair da rifa uma filha que é sã e tão bem humorada. E ao vê-la crescer de dia para dia, e a afirmar cada vez mais a sua personalidade, tenho noção que estes dois primeiros dias da Mãe da nossa vida foram os mais fáceis da nossa existência. Até agora bastou tratar dela. Dar resposta às suas necessidades. Agora é que vai começar o verdadeiro desafio: educar. Dizer que não uma e outra vez. Explicar vezes sem conta o certo e o errado. Direccionar, orientar, ensinar. Sim, agora é que vai começar a aventura a sério-a sério, até porque eu continuo a acreditar que nisto do sucesso da maternidade conta muito a sorte que se tem com os filhos que a vida nos reserva.
Os voos com a Clara, até hoje, têm corrido sempre muito bem. É claro, a pequena cresce, ganha autonomia e portanto já não é só estar sentadinha com ela ao colo a brincar ou a dormir. Agora já não dorme o voo quase todo, já não tem a maminha para acalmar e prevenir dor de ouvidos e portanto dá mais trabalho. É preciso distraí-la mais, insistir para ter a chupeta na boca a descolar e aterrar, passear para a frente a para trás no corredor e vê-la a comprimentar todos os passageiros. Depois lá acaba por ficar podre de sono e é também mais difícil adormecê-la. Se já em casa, na calma do seu quarto, combate o sono, imagine-se num avião cheio de luz, barulhos e distrações. Acabou por dormir um bocadinho em cada voo, sempre no fim, mas não foi tarefa fácil. De qualquer das formas portou-se muito, muito bem. Esteve sempre bem disposta, não se queixou dos ouvidos (que é sempre o meu medo) e se eu me atrevesse a apontar-lhe alguma coisa seria a mãe mais ingusta deste planeta.
Em terras lusas também esteve muito bem, não acusou quase nada a diferença de hora (esta foi a vez que melhor correu neste aspecto), não desregulou os sonos ou o apetite e foi uma delicia vê-la com os avós, tios e primos. E, sobretudo, com a Kuata. Coitada da cadela, fez-lhe a vida negra com tantos puxões de pêlo. Mas depois compesava tudo com os bons pedaços de pão ou bolacha que lhe dava.
Entretanto dá-se que em Portugal este domingo foi o dia da Mãe e que em Itália se festeja no próximo e, portanto, como Mãe de uma luso-italiana que sou, esta para mim é a semana na Mãe! E, acerca disto, tenho pensado nos elogios que me fazem à filhota. Que está ótima, alta e gordinha, cheia de saúde, é uma vivaça, despachada, cheia de confiança, serena e muito, muito meiga. Que é esperta, percebe português e italiano e até já arranha umas palavrinhas aqui e ali. E eu agradeço embora teime em acreditar que seja tudo mérito meu. Acredito muito que o bom feitio dela tem mais a ver com a sua maneira de ser e que eu, enquanto Mãe, apenas posso ter responsabilidade no que toca à saudinha (e mesmo aqui, ela teve também sorte de nascer uma bebé pouco dada a doenças).
É claro que sei que até hoje dei o meu melhor. Que abdiquei de muita coisa por ela, que me dediquei de corpo e alma a esta cria, mas que tive muita sorte de me sair da rifa uma filha que é sã e tão bem humorada. E ao vê-la crescer de dia para dia, e a afirmar cada vez mais a sua personalidade, tenho noção que estes dois primeiros dias da Mãe da nossa vida foram os mais fáceis da nossa existência. Até agora bastou tratar dela. Dar resposta às suas necessidades. Agora é que vai começar o verdadeiro desafio: educar. Dizer que não uma e outra vez. Explicar vezes sem conta o certo e o errado. Direccionar, orientar, ensinar. Sim, agora é que vai começar a aventura a sério-a sério, até porque eu continuo a acreditar que nisto do sucesso da maternidade conta muito a sorte que se tem com os filhos que a vida nos reserva.
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